O evento que conta com a parceria do Grupo Eventos Arena visa, também, fomentar o surgimento das "startups” para depois se transformarem em empresas e terem um valor agregado na economia nacional.
O director Nacional para a economia e fomento empresarial, do Ministério da Economia e Planeamento, Nédio dos Santos, o objectivo do seu pelouro é tornar as "startups” em segmentos de prestação de serviços e de produção de produtos diversos, bem como fomentar a literacia empreendedora.
"Sabemos que não basta ter uma ideia ou não basta ir ao mercado para depois falir. As "startups” ao irem ao mercado devem perdurar para contribuírem no crescimento da economia nacional. Queremos dar às "startups” um conjunto de indicadores, como sociais, económicos e financeiras”, disse.
O director nacional para a Economia e Fomento Empresarial disse que o Ministério da Economia e Planeamento deseja conectar as "startups” com vários programas de financiamento para desenvolverem com êxito as actividades.
"Estamos a convidar alguns fundos, a título de exemplo, o Ministério da Economia e Planeamento tem uma relação próxima com a Toyota que tem um produto de capital de risco. Também, vamos convidar a Comissão do Mercado de Capitais (CMC) que possui programas emergentes e visa financiar as Pequenas e Médias Empresas (PME), por via Crowdfunding (empréstimo de capital) e capital de risco”, disse.
O projecto da CMC nasceu com o objectivo de orientar e apoiar pequenas e médias empresas com elevado potencial em diversos estágios de crescimento, em que o foco é aprimorar as práticas de governação e gestão, maturar os seus produtos e serviços, de forma a habilitá-las a emitir instrumentos financeiros no mercado de capitais. "As startups vão ter a sua frente um conjunto de instrumentos para se alavancarem no mercado”, notou.
O evento vai contar, igualmente, com embaixadores de vários países acreditados em Angola, com o objectivo de transmitirem as iniciativas do país para os seus países, em busca de financiamento. A cimeira vai contar, também, com presença da comunidade estudantil angolana na diáspora, como Portugal, Brasil e outros países para mostrarem os seus projectos empreendedores.
Nesta II edição, a organização vai desafiar as "startups” a encontrarem soluções tecnológicas para a problemática do parqueamento em Luanda, criando uma solução que permita, por via de um código QR, aos clientes dos restaurantes terem acesso ao menu, seleccionar o prato de sua preferência e efectuarem o respectivo pagamento na base do código QR.
O gestor indicou que o preço de participação ronda entre os 85 mil e um milhões de kwanzas, dependendo do espaço que o expositor vai pretender ocupar.
Durante o "Angola Startup Summit”, as melhores empresas criativas com soluções para o agro-negócio vão ser premiadas com um valor financeiro de 10 milhões de kwanzas, numa iniciativa do Banco de Comércio e Indústria, que se junta ao evento para estimular a criatividade tecnológicas e as soluções que gerem resultados.