A Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos (CADHP), órgão da União Africana (UA), com sede na Gâmbia, condenou, este sábado, o bombardeamento de zonas residenciais no Sudão e os ataques contra hospitais, após uma semana de violentos combates.
"A CADHP expressa a sua indignação, nos termos mais enérgicos possíveis, pelas hostilidades indiscriminadas, incluindo bombardeamentos em zonas residenciais de civis, que têm semeado a morte e mutilação de um número cada vez maior de pessoas e que infligem um enorme sofrimento e dor", destacou o órgão da UA num comunicado.
Além disso, frisou a comissão, são "indignos" os "ataques frequentes a hospitais e centros de saúde".
A este propósito, e também hoje, num relatório semanal dos efeitos da guerra civil no Sudão, que opõe o exército sudanês e o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (FAR), o Sindicato dos Médicos local deu conta que pelo menos 13 hospitais foram bombardeados desde o início do conflito.
No documento sobre a situação sanitária no conflito, o sindicato adiantou que mais de 70% dos centros de saúde existentes nas zonas de combate foram desactivados por causa dos confrontos.
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