Preços do petróleo aumentam cerca de 6% depois de cortes na produção
Os preços do petróleo subiram, esta segunda-feira, depois de vários países exportadores terem anunciado um corte na produção em Maio, apresentado como uma "medida de precaução" para estabilizar o mercado.
03/04/2023 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO 07H20
© Fotografia por: DR | Arquivo
Na abertura dos mercados asiáticos, o preço de um barril de WTI norte-americano subiu 5,74% para 80,01 dólares e um barril de Brent do mar do Norte subiu 5,67% para 84,42 dólares.
O corte anunciado no domingo pelo Iraque, Argélia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos (EAU), Omã e Kuwait vai ter início em Maio e prolonga-se até ao final do ano.
No total, significará um corte na produção de cerca de um milhão de barris por dia, a maior redução desde Outubro último.
Riade vai reduzir a produção em 500 mil bpd, o Iraque em 211 mil barris/dia, os EAU em 144 mil bpd, o Kuwait em 128 mil, a Argélia em 48 mil e Omã em 40 mil, indicaram as respectivas agências de notícias oficiais.
Os cortes terão todos lugar a partir de Maio e até ao final de 2023, "em coordenação com alguns países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e não OPEP", de acordo com o Ministério da Energia argelino.
A procura de petróleo está ameaçada pela "perspectiva de alta inflação e pressões recessivas", disse um analista do Middle East Economic Survey Yesar al-Maleki, culpando também o tumulto pela falência do banco norte-americano SVB e o resgate do Credit Suisse.
O corte anunciado no domingo pelo Iraque, Argélia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos (EAU), Omã e Kuwait vai ter início em Maio e prolonga-se até ao final do ano.
No total, significará um corte na produção de cerca de um milhão de barris por dia, a maior redução desde Outubro último.
Riade vai reduzir a produção em 500 mil bpd, o Iraque em 211 mil barris/dia, os EAU em 144 mil bpd, o Kuwait em 128 mil, a Argélia em 48 mil e Omã em 40 mil, indicaram as respectivas agências de notícias oficiais.
Os cortes terão todos lugar a partir de Maio e até ao final de 2023, "em coordenação com alguns países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e não OPEP", de acordo com o Ministério da Energia argelino.
A procura de petróleo está ameaçada pela "perspectiva de alta inflação e pressões recessivas", disse um analista do Middle East Economic Survey Yesar al-Maleki, culpando também o tumulto pela falência do banco norte-americano SVB e o resgate do Credit Suisse.
Tags
Economia