Reforçou que a visita visa, sobretudo, radiografar a realidade para mais tarde ser reportada aos investidores dos países de origem. Acrescentou que é uma tarefa importante, pois vai permitir uma melhor compreensão da realidade local, as potencialidades económicas, minerais, agrícolas e culturais.
"Para nós diplomatas, é importante fazermos esta visita à província de Cabinda, porque vai nos permitir manter um contacto directo com as várias entidades locais, ouvirmos deles e depois avaliarmos e compreendermos com propriedade o que se passa para informarmos os nossos países, onde são feitas as grandes políticas”, reiterou Jeannette Seppen.
Em Cabinda, os diplomatas europeus vão manter encontros com os partidos políticos representados no Parlamento, comunidade acadêmica, bispo da Diocese de Cabinda, sociedade civil, visitas a empreendimentos socio-económicos, nomeadamente, as obras de construção do Porto de Águas Profundas do Caio, a Centralidade do Chibodo 2 e Terminal Marítimo de Passageiros.
Os embaixadores vão visitar, também, o município de Cacongo, sobretudo, a foz do rio Chiloango e a Igreja Católica São Tiago Maior de Lândana, uma infra-estrutura centenária inoperante que desabou parcialmente em 2018.
O vice-governador para o Sector Político e Social, Miguel dos Santos de Oliveira, informou que a província possui potencialidades minerais, culturais, turísticas e agrícolas que podem ser motivos para investidores europeus.
Miguel de Oliveira salientou que Cabinda goza, ainda, de um Regime Especial Tributário, Fiscal e Portuário e um Estatuto Especial, pressupostos que tornam a região franca, atrativa ao investimento nacional e estrangeiro.