"Entendemos que a população tinha perdido a credibilidade no processo de emissão e entrega dos Bilhetes de Identidade, por factores técnicos verificados no passado, mas a situação já foi ultrapassada e pedimos aos utentes que se dirijam aos guichés de levantamento”, frisou, apelando às administrações municipais, igrejas, autoridades tradicionais e comissões de moradores para ajudarem na identificação dos cidadãos que se encontrem nessas situações.
O delegado da Justiça e dos Direitos Humanos no Cuanza-Sul disse, por outro lado, que o programa de Massificação do Bilhete de Identidade e Registo de Nascimento, iniciado em 2019, foi concluído em 2022, tendo permitido flexibilizar o processo em si, junto dos cidadãos, e a construção de Lojas dos Registos em todas as sedes municipais e em algumas sedes comunais.
"Cumprimos com êxito os objectivos que constavam do programa de Massificação do Bilhete de Identidade e Registo de Nascimento, a nível da província, o que nos permitiu construir lojas de registo em todos os municípios e em alguns casos nas sedes comunais, como São Lucas, no Mussende, Cabuta, no Libolo, Ndala-Kachibo, na Quibala, ao passo que, para breve, se prevê instalar lojas dos registo nas comunas de Pambangala, em Cassongue, Assango, no Amboim, e Capolo, município do Porto-Amboim”, garantiu.
Lino Monteiro Kupenga realçou que o mais importante do programa de massificação de emissão do Bilhete de Identidade e registo de nascimento é aproximar os serviços junto da população, reduzindo os custos com transporte.
Acrescentou que, no âmbito do programa "Nascer com registo”, foi possível manter os serviços de registo em todas as maternidades municipais.