"Já temos a lei que regula a criação do indicador para a toponímia, dando nomes de cidadãos ou entidades de Cacuaco que fizeram o município acontecer. Estamos a preparar um conselho de auscultação, para que possamos discutir quem são as pessoas que devem beneficiar dessa medida, nas ruas e outros locais do município, olhando para o regulamento da toponímia”, disse.
Auzílio Jacob pediu aos munícipes de Cacuaco para começarem a pensar para, quando se realizar o conselho de auscultação, cada uma ter uma ideia de como vão chamar-se as ruas antigas e as recentemente erguidas.
Acrescentou que a maior parte das ruas dos bairros do município de Cacuaco não tem nome, razão pela qual a administração perspectiva atribuir nomes a cada uma, através do consenso a ser encontrado com os munícipes.
O Jornal de Angola soube que no município existem ruas com nomes atribuídos pela população, mas que em nada dignificam uma determinada circunscrição, com excepção aos nomes culturais, como as ruas da Cerâmica, Embondeiros, Pescadores, só para citar essas, que possivelmente devem continuar com as mesmas denominações, pois fazem parte da história do município.
A medida visa abranger, além das ruas, hospitais, centros de saúde, novas avenidas e tudo que está a ser feito no município de Cacuaco, daí o pedido para que todos comecem a pensar no assunto.
Recorda-se que a Lei 14/16 (Lei de Bases da Toponímia) baseia-se na organização administrativa do território, que estabelece a composição do território da República de Angola para fins político-administrativos e a designação, criação, classificação e progresso das unidades urbanas e outros aglomerados populacionais.