Ucrânia na OTAN só depois de vencer a guerra

O Secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, afirmou, sexta-feira, que todos os países membros da organização concordaram que a Ucrânia deveria se juntar à aliança, mas só vai acontecer depois que vencer o conflito armado com a Rússia.

O norueguês fez esta declaração ao chegar à Base Aérea de Ramstein, na Alemanha, antes de uma reunião do Grupo de Contato de Defesa da Ucrânia, que considerará novos suprimentos de armas para Kiev.

"Todos os aliados da OTAN concordaram que a Ucrânia se tornará um membro”, disse Stoltenberg em comentários transmitidos pela aliança, avançando mais adiante que "se a Ucrânia não prevalecer como uma nação soberana e independente na Europa, não há sentido em discutir a adesão".

O Secretário-geral da OTAN afirmou, também, que a aliança ajudará a Ucrânia a construir um "futuro melhor e mais brilhante” para seu povo.

Stoltenberg, que visitou Kiev a 20 de Abril, disse que a mensagem ao Presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, foi que a OTAN apoiará a Ucrânia por um longo tempo.

O alto dirigente da OTAN prometeu novos suprimentos de armas para Kiev e assistência para garantir que os sistemas, que já foram fornecidos, funcionem bem, para além do fornecimento de mais sistemas de defesa aérea, tanques pesados e jatos.

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