Principais diplomas do Cofre de Previdência vão ser revistos

 

Principais diplomas do Cofre de Previdência vão ser revistos

Edivaldo Cristóvão

Jornalista

O comandante geral da Polícia Nacional e presidente da Mesa da Assembleia do Cofre de Previdência do Pessoal da Polícia Nacional (CPPPN) anunciou, terça-feira, em Luanda, que os principais diplomas da associação devem ser revistos, de modo a garantir melhores condições aos associados e às respectivas famílias.

29/03/2023  ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO 07H20
Arnaldo Manuel Carlos realçou que é fundamental se implementar o seguro de saúde e reforçar o apoio social aos efectivos © Fotografia por: DR

Arnaldo Manuel Carlos destacou, durante a XXII Assembleia Geral Ordinária do CPPPN, que serviu para analisar os relatórios de actividades desenvolvidas pela direcção, a importância do balanço e das contas referentes ao ano de 2022, assim como da avaliação da proposta de acção para 2023.

O pagamento dos subsídios por morte e a pensão de reforma por velhice ou invalidez, realçou, foram feitas com sucesso, mas é, reforçou, fundamental ser realizada uma revisão dos principais diplomas que regulam o funcionamento do Cofre.

Os avanços registados, explicou, ainda não tiveram um término. Uma das metas do CPPPN, avançou, tem sido a materialização do "sonho da casa própria” para os efectivos. "É um projecto a ser feito, não apenas mediante o arrendamento de moradias já construídas, mas também com a concretização do processo de distribuição de lotes legalizados para a auto-construção dirigida”.

Actualmente, realçou, existe, também, a necessidade de se implementar o seguro de saúde e reforçar o apoio social. "A situação financeira do Cofre ainda não é das melhores. É preciso aprimorar a gestão, expandir e rentabilizar as fontes de arrecadação, para que se torne sustentável o apoio social aos associados”, acrescentou.

Arnaldo Manuel Carlos espera que o encontro contribua para o reforço dos laços de camaradagem, solidariedade e fraternidade, principalmente, pelo facto da organização complementar 90 anos de existência, como associação mutualista, "o que eleva as responsabilidades de trabalhar mais para que os associados saibam e sintam a verdadeira importância e influência do Cofre na vida pessoal e das respectivas famílias”.

O encontro, disse, tem, ainda, como objectivo reflectir sobre o papel e o lugar da associação, assim como analisar os ganhos e benefícios dos efectivos, além de permitir rever a situação actual e definir as estratégias de actuação que respondam aos anseios dos associados.

A assembleia de sócios, destacou, é um órgão interno, supremo e soberano, que tem competências deliberativas, devendo as suas decisões serem devidamente executadas pela direcção, o órgão representativo da organização.

Em Setembro deste ano, revelou, de acordo com os estatutos, vai ser realizada a renovação de mandatos, dando lugar ao surgimento de novos integrantes do Cofre. "Deste modo, os instrumentos de planeamento que forem aprovados nesta assembleia, em princípio, devem ser executados até ao próximo mês de Setembro”, esclareceu.

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