O Banco Millennium Atlântico (BMA) esclareceu que a sanção aplicada, recentemente, pelo Banco Nacional de Angola (BNA) resulta do tratamento dado a um cliente particular, no âmbito de uma reclamação sobre a reestruturação de um crédito sob a forma de leasing automóvel, entretanto concretizada com sucesso.
Os gestores do Banco Millennium Atlântico reiteram ter sólido compromisso com o tema do combate ao branqueamento de capitais, pautando toda a actuação num contínuo investimento em meios técnicos e humanos, que promovem as melhores práticas nesta matéria e uma total colaboração institucional.
A título de exemplo, referem no documento, desse esforço e aposta contínua, o Banco Millennium Atlântico recebeu em 2022 o certificado FATCA, que confirma o seu programa de compliance e que atesta como a instituição bancária observa os requisitos e procedimentos para efeitos de controlo do cumprimento do regime.
O banco reafirma, por outro lado, que a ambição de prestar um serviço de excelência a todos os clientes orienta à melhoria contínua dos processos e serviços a que se obriga internamente.
"Esse foco e o compromisso com as melhores práticas financeiras asseguram que o Banco Millennium Atlântico continuará a valorizar as reclamações dos clientes e as recomendações do supervisor na construção desse caminho de melhoria e de contribuição efectiva para a solidificação do sistema financeiro angolano”, lê-se na nota.
Este esclarecimento resulta de títulos incorrectos utilizados nas notícias publicadas, nos últimos dias, em alguns meios de comunicação nacionais e internacionais, sobre as sanções aplicadas pelo Banco Nacional de Angola a três bancos comerciais, entre os quais o Banco Millennium Atlântico.
Vale recordar que na passada quinta-feira um comunicado do Banco Nacional de Angola (BNA), divulgado na sua página de Internet, dava conta da aplicação de sanções por incumprimentos de diferentes normativos aos bancos Sol (BSol), de Comércio e Indústria (BCI) e o Millennium Atlântico (BMA).