Petro com atenções voltadas para o Nacional e a BAL


Além de projectar a revalidação do título na presente edição do Campeonato Nacional sénior masculino de basquetebol, Unitel Basket, o Petro de Luanda está igualmente com as atenções voltadas para a fase preliminar da Basketball África League (BAL).

11/04/2023  ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO 09H40
Os desafios dos play-offs da final do nacional da bola ao cesto, onde os tricolores têm pela frente o arqui-rival, 1º de Agosto, vão servir, de alguma forma, como balão de ensaio para o técnico José Neto tendo em vista à disputa da Conferência Nilo, de 26 do corrente a 6 de Maio, na cidade do Cairo, capital do Egipto.

Em terras do Faraó, os tricolores têm pela frente os anfitriões, campeões egípcios, Al Ahly. Na Conferência Nilo estão igualmente o Cape Town Tigers (África do Sul), City Oilers (Uganda), Ferroviário da Beira (Moçambique) e Seydou Legacy Athletique Club (Guiné-Conacri).

Das seis, as quatro primeiras classificadas juntam-se aos finalistas provenientes da Conferência Saara que teve lugar em Dakar, capital do Senegal. São eles: State Malien (Mali), AS Duanes (anfitriões), Energy Grupo (Ruanda) ABC Fitgters (Côte d'Ivoire).

 Caso consiga garantir a qualificação, o Petro de Luanda não chegará às cegas à final, agendada para Kigali, no Ruanda, de 21 a 28 de Maio. Em declarações ao Jornal de Angola, José Neto revelou que acompanhou o desenrolar da Conferência Saara.

No entanto, garante que está mais focado na qualificação apesar de estar a seguir a movimentação dos prováveis adversários em Kigali. No Cairo, o principal adversário é sem sombra de dúvidas o Al Ahly.  

"Fizemos as devidas anotações, sem esquecer que estas equipas podem reforçar os rescpectivos planteis e aparecerem na fase final com uma táctica diferente daquela que vimos em Dakar, na Conferência Saara", referiu o treinador brasileiro.

 Na temporada passada, o embaixador angolano ficou com o gosto amargo de vice-campeão, depois de perder na final diante do US Monastir da Tusísia. No entanto, o campeão em título foi eliminado pelo AS Douanes do Senegal e, deste modo, vai falhar a revalidação do título. 

Para não serem pegos de surpresa, os tricolores garantiram os préstimos do extremo-poste norte-americano Damian Hollis e do poste sul sudanês Ater Majok, de 35 anos, 2,11 metros e 106 kg , este último já em Luanda há quatro dias, às ordens de Neto e seus pares. O jogador acompanhou, no Pavilhão da Cidadela, o terceiro desafio do play-off da meia-final, entre o Petro e Vila Clotilde.

Na edição passada, Majoc representou o US Monastir da Tunísia, tendo jogado a final da BAL contra os tricolores. Em 2011, foi um dos seleccionados pelos Los Angeles Lakers no Draft da NBA. 

Ater Majoc rubricou um vínculo contratual, válido por dois meses, com a direcção do clube presidido por Tomás Faria. Vencer a terceira edição da BAL é u dos objectivos traçados pelos tricolores, além da revalidação do título nacional da prova sob égide da FAB.

Desde o início da BAL em 2021, 16 países estiveram representados na competição, mas esse número aumentou para 18, já que Uganda e a Costa do Marfim estão representados pela primeira vez na principal competição de basquete de clubes da África.

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