Os analistas destacam ainda "uma expansão de 4,0 por cento, impulsionada pelo abrandamento das medidas contra a pandemia da Covid-19 e melhoria das políticas económicas durante a implementação do programa do Fundo Monetário Internacional (FMI), que apoiou o crescimento abrangente".
Por outro lado, refere a Lusa, os números divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no final do mês passado, que dão conta de uma expansão do PIB de 2,6 por cento, no último trimestre, e de 3,0 por cento, no total do ano, o departamento africano daquela consultora londrina escreve que "olhando para 2023, a previsão aponta para um declínio na produção petrolífera, que vai impulsionar uma moderação do crescimento económico para 2,3 por cento este ano, com a produção petrolífera a cair de 1,140 milhões de barris por dia, em 2022, para 1,127 milhões este ano".
Relativamente ao último trimestre do ano passado, os consultores dizem que o declínio de 5,0 por cento face ao período homólogo de 2021 foi o principal entrave à aceleração do crescimento: "O INE diz que o declínio nas margens de refinação e na procura internacional de crude afectou, negativamente, o mercado angolano", a que se junta a desaceleração da produção, que caiu de um crescimento de 8,3 por cento no terceiro trimestre de 2022, face ao período homólogo, para 0,8 porcento no último trimestre do ano passado.