Sobre o modelo para a anunciada privatização da companhia aérea de bandeira nacional, TAAG, o ministro disse que "é um processo que começou antes da pandemia e que só agora pode ser retomado”, porém o que mais importa, nesta altura, é que sejam criadas "as condições para que se consiga privatizar nas melhores condições de mercado possíveis e não enquanto empresa saída da pandemia, que ainda se encontra em recuperação e precisa apoio do Estado para retomar o seu equilíbrio normal”.
Para o titular da pasta dos Transportes, "está em curso um plano de reestruturação que vai permitir que a TAAG, dentro de dois ou três anos, esteja em condições para se apresentar no mercado em busca de um parceiro ideal”.
Ricardo D'Abreu considera que esse parceiro deve ser "tecnologicamente avançado para poder dar um bom contributo do ponto de vista técnico e operacional” e que do ponto de vista comercial deve "complementar aquilo que são as ambições e os compromissos”, uma vez que há "um compromisso regional e continental”.
"Temos outras fronteiras nacionais e continentais que queremos alcançar”, reforçou, dizendo que quanto à aquisição da transportadora aérea nacional quem "comprar a TAAG vai ficar no sistema da aviação civil nacional”, sendo que a empresa tem "em média uma quota de mercado de 60%”, valor esse correspondente a viagens internacionais ou domésticas, e no caso doméstico até mais”.
O ministro referiu, igualmente, que não "importa muito a geografia do operador”, sublinhando que o interesse por parte dos investidores tem sido despertado por "operadores europeus”. "Também temos tido o interesse de operadores do Médio Oriente e até da Ásia”, realçou.
Não havendo nada definido no que diz respeito à percentagem da TAAG que será posta à venda, mas deixando claro que há apenas um objectivo bem vincado, o ministro reforçou o desejo de "manter a companhia de bandeira”.