Petro Luanda e Al Ahly discutem acesso à final


Com o foco na revalidação do título, o Petro de Luanda defronta hoje, às 11h30, o Al Ahly do Egipto, em partida referente à meia-final da 39ª edição da Taça dos Vencedores das Taças em andebol sénior feminino, que se disputa até amanhã na cidade do Cairo, Egipto.

Angolanas e egípcias ambicionam o mesmo feito, ou seja, assegurar a presença na final da prova sob a égide da Confederação Africana da modalidade (CAHB). Às ordens de Vivaldo Eduardo, as petrolíferas são favoritas ao triunfo.

Com dez taças ganhas, o grupo é o mais titulado da competição. Embora estejam habituadas a jogar nos grandes palcos, o Petro sabe de antemão das dificuldades a enfrentar, por essa razão precisam de abordar o desafio com as cautelas que se impõe.

Capitaneadas por Teresa Almeida "Bá”, as tricolores apostam na defesa aguerri-da e eficácia ofensiva para travar a irreverente equipa do Egipto. A rapidez nas transições defesa-ataque também é de grande importância para as contas finais.

Por se tratar de um jogo decisivo, Vivaldo Eduardo e pupilas devem traçar a melhor estratégia, sob pena de hipotecar os objectivos previamente traçados.

Vivaldo Eduardo pode alinhar o seguinte "sete” inicial: Teresa Almeida "Bá” (guarda-redes), Thahany Castro (pivô), Joelma Viegas "Cajó” e Claudeth José (pontas), Suzeth Matias e Marília Quizelete "Inglesa” (laterais) e Shelsia Gabriel (central).

O Al Ahly nunca venceu a Taça das Taças, mas nada a impede de fazer história. A jogar diante do público, as egípcias contam com uma "oitava jogadora” para desestabilizar a equipa contrária e garantir presença na final.

Depois de surpreender o Moknine da Tunísia, as egípcias vão jogar o tudo ou nada. Ciente da envergadura da oponente, a formação anfitriã sabe que a tarefa se afigura difícil, mas possível. A consistência defensiva aliada ao ataque organizado é recomendável ao Al Ahly.

Militares reencontram Otoho do Congo

Na outra meia-final da Taça dos Vencedores das Taças, o 1º de Agosto reencontra hoje, às 16h30, o AS Otoho do Congo, no Pavilhão Al Ahly. Com foco no título, as militares almejam assegurar presença na final.

A capitã Isabel Guialo "Belinha” tem a missão de motivar as companheiras para a vitória. Na fase regular, derrotaram as congolesas por 37-20. O resultado estrondoso, diferença de 17 golos, espelha a superioridade e capacidade técnica e táctica da formação angolana.

Nas vestes de crónicas candidatas à conquista do ceptro, as agostinas querem fazer jus à condição de favoritas. Ontem, José Chuma e comandadas aproveitaram o descanso para retemperar energias e definir a postura do grupo na recta final da competição.

Chuma pode alinhar com o seguinte "sete” inicial: Eneleidys Guevara (guarda-redes), Liliane Mário (Pivô), Natália Bernardo e Luzia Kiala (pontas), Helena Paulo (central), Isabel Guialo e Juliana Machado (laterais).

Depois da cabazada anterior, as congolesas querem apresentar uma postura diferente, com intuito de equilibrar os números. O esforço físico no desafio dos "quartos” pode ser um elemento desfavorável para o AS Otoho.

Fonte: Jornal de Angola

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