Supressão de vistos facilita entrada no país de 5.516 estrangeiros

Cinco mil 516 cidadãos estrangeiros entraram no país, durante os primeiros três meses deste ano, através dos postos de fronteira terrestre de Santa-Clara, Calueque, Okalongo e Ruacana, na província do Cunene, no âmbito dos acordos de supressão de vistos em passaportes ordinários, celebrados entre Angola e vários Estados, boa parte da Região da SADC.

De acordo com o informe periódico do Serviço de Migração e Estrangeiros no Cunene, de Janeiro a Março deste ano, entraram em Angola, através da fronteira com a República da Namíbia, 4.900 namibianos, 263 sul-americanos, 239 zimbabweanos, 58 zambianos, 34 moçambicanos, 15 tswaneses, cinco cabo-verdianos, um santomense e um lesotiano, que tiveram como principais destinos às províncias da Huíla, Benguela, Namibe, Huambo, Luanda, Cunene, Zaire e Cuanza-Sul.

O documento do SME dá conta que o número de entradas de estrangeiros no país de Janeiro a Março do presente ano supera o do último trimestre de 2022, altura em que foram registadas 4.209 travessias de fronteira.

No mesmo período, saíram do país, pela mesma via, 3.454 cidadãos estrangeiros, a maioria de nacionalidade namibiana, sul-africana, zimbabweana e zambiana.

Vistos de turismo

O Serviço de Migração e Estrangeiros emitiu, durante os primeiros três meses desde ano, 110 vistos de turismo a cidadãos estrangeiros de várias nacionalidades, com realce para cubanos e chineses.

A emissão de vistos enquadra-se no regime de isenção e simplificação dos acto administrativos que visam dar atenção especial a turistas de países com os quais Angola estabeleceu, atrás do Decreto Presidencial n° 56/18, de 20 de Fevereiro, acordos de supressão de vistos em passaportes ordinários.

Por via deste regime, entraram no país 21 cubanos, 19 chineses, 12 franceses, dez alemães, sete britânicos, cinco norte-americanos, cinco austríacos, quatro canadianos, igual número de russos e holandeses, três australianos, entre outros de nacionalidades belga, portuguesa, irlandesa, indiana, italiana, suíça, chilena, búlgara e brasileira.

Fonte: Jornal de Angola

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