Washington pretende implantar navios de guerra no Golfo Pérsico

 
As Forças Armadas dos EUA estão a preparar-se para reforçar a “postura de defesa” no Golfo Pérsico, segundo, disse, ontem, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby.

De acordo com Kirby, os EUA implantarão mais meios na região para patrulhar as rotas de navegação comercial e proteger do Irão as embarcações privadas.

O porta-voz da Cada Branca disse aos jornalistas que o Departamento de Defesa "fará uma série de acções para reforçar a postura defensiva no golfo Arábico”, usando um nome alternativo para o Golfo Pérsico.

As autoridades norte-americanas afirmam que Teerão atacou ou assediou 15 embarcações de bandeira estrangeira na região nos últimos dois anos, chamando estas acções de "desestabilizadoras".

No período de uma semana, entre o final de Abril e o início de Maio, a República Islâmica apreendeu dois petroleiros, um registado no Panamá e outro nas Ilhas Marshall, provocando condenação da Marinha dos EUA.

O Pentágono forneceu poucos detalhes sobre o que implicaria a presença militar reforçada, observando apenas que os navios de guerra dos EUA vão realizar "patrulhas intensificadas" ao redor do Golfo.

Trump condena apoio excessivo à Ucrânia

O ex-Presidente norte-americano, Donand Trump, afirmou durante um evento em New Hampshire, que se for eleito nas presidenciais de 2024, não se comprometerá com o envio de mais munições.

Trump, candidato às eleições presidenciais de 2024, disse que o país está a enviar demasiado apoio à Ucrânia.

"Estamos a entregar tanto equipamento que não temos munições para nós mesmos de momento”, referiu Trump, respondendo quando questionado em quem deve ganhar a guerra, que os dois lados devem parar com a guerra. O antigo inquilino da Casa Branca disse não pensar no conflito "em termos de vencer ou perder”, mas sim, "em termos de encontrar uma resolução para que as pessoas deixem de morrer”.

Para Donald Trump, é preciso pensar em Putin em alguém com quem se vai negociar a paz.

"Se dissermos que (Putin) é um criminoso de guerra, será muito mais difícil fazer um acordo para acabar com a guerra. Se for considerado um criminoso de guerra, as pessoas vão agarrá-lo e executá-lo, vai lutar muito mais do que nas outras circunstâncias", disse ainda o republicano, rejeitando rotular o Presidente russo como um criminoso de guerra.

No mesmo evento, Trump deixou ainda uma promessa forte: se lhe derem a oportunidade de falar com o Presidente da Rússia e com o Presidente da Ucrânia, a guerra acabaria em 24 horas.

"Putin é inteligente. Querem que digamos que é uma pessoa estúpida, mas não é estúpido, é muito astuto”, rematou, garantindo que, se ainda estivesse no cargo, o Presidente russo não teria invadido a Ucrânia.

Fonte: Jornal de Angola

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