A Kubaka Premium, uma das empreiteiras do projecto de construção do Complexo Hospitalar General Pedro Maria Tonha “Pedalé”, foi afastada do processo, por mau desempenho.
Fontes do Jornal de Angola asseguram que o Ministério da Saúde, dono da obra, rescindiu, ontem, o contrato de empreitada que o ligava à empresa Kubaka Premium, na sequência de uma avaliação negativa da sua participação nas obras de construção do futuro hospital.
Na quarta-feira, o Presidente da República, João Lourenço, visitou as obras do Complexo Hospitalar e num comentário sobre a sua evolução disse, publicamente, que não tinha saído muito satisfeito da visita. O Titular do Poder Executivo disse, ainda, que foram tomadas medidas para a correcção de algumas situações que vão conferir outro ritmo no andamento das obras. "Acredito que, com isso, a obra vai conhecer outro ritmo de andamento”, afirmou.
O Complexo Hospitalar Pedro Maria Tonha "Pedalé”, cujas obras estão estimadas em mais de 100 milhões de dólares, surge no quadro da materialização do princípio do Executivo de ampliar a construção da rede de hospitais públicos para garantir melhor assistência médica e medicamentosa à população.
O boletim informativo estampado numa das paredes da unidade hospitalar revela que a execução física das obras do edifício principal e de hemodiálise é de 74 por cento, enquanto a financeira é de 50,71 por cento.
Os trabalhos relativos aos Centros de Apoio Integrado e de Treinos mais o Heliporto contam com uma execução física de 34,86% e 32%, respectivamente, enquanto a realização financeira é de 49,86% e 26,38%.
O hospital, com capacidade para 144 camas, está a ser edificado numa área de 32 mil metros quadrados. As obras tiveram início em 2012. Foram suspensas em 2016 e retomadas em 2018. O Presidente da República já tinha visitado a obra em Dezembro de 2017 e em Fevereiro do ano passado.
Fonte: Jornal de Angola
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