Os Estados Unidos sancionaram três responsáveis malianos, que, supostamente, trabalharam “em estreita colaboração” com o grupo paramilitar russo Wagner, ajudando a expansão das actividades desta organização que contrata mercenários, desde Dezembro de 2021, anunciou, ontem, o Departamento de Estado norte-americano.
Num comunicado, que cita o chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, o Departamento de Estado salienta que "as mortes de civis aumentaram 278% desde que os efectivos do Wagner foram destacados para o Mali em Dezembro de 2021”.
"Muitas dessas mortes foram o resultado de operações conduzidas pelas Forças Armadas do Mali ao lado de membros do Grupo Wagner”, acrescenta-se na nota.
Os três dirigentes sancionados são o ministro da Defesa do Mali, coronel Sadio Camara, o chefe do Estado-Maior da Força Aérea, coronel Alou Boi Diarra, e o vice-chefe do Estado-Maior, tenente-coronel Adama Bagayoko
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