Líder iraniano considera África o continente das oportunidades



O Presidente iraniano considerou na quarta-feira, em Nairobi, que África é o continente das oportunidades, avançando mais à frente que o seu país está interessado em reforçar a cooperação com os Estados do continente.

O Presidente do Quénia, William Ruto, e o homólogo do Irão, Ebrahim Raisi, assinaram uma série de acordos comerciais em Nairobi. Os dois líderes prometeram fortalecer os laços bilaterais, com Raisi a descrever a sua visita ao Quénia como "um ponto de viragem no desenvolvimento das relações entre os dois países”.

Os cinco memorandos de entendimento assinados concentram-se na "cooperação em informação, comunicação e tecnologia, pesca, saúde animal e produtos pecuários e promoção de investimentos”, disse Ruto citado pela Reuters.

Ebrahim Raisi, chegou na quarta-feira à noite ao Uganda, naquela que é a segunda etapa da viagem, a primeira de um dirigente iraniano em 11 anos, que, segundo a imprensa internacional, visa quebrar o isolamento internacional de Teerão.

Ontem, o líder iraniano aterrou em Harare, no Zimbabwe, para se encontrar com o Presidente Emmerson Mnangagwa.

Nos últimos meses, a África tornou-se um campo de "batalha” diplomática mais intenso entre o Ocidente e a Rússia, que têm estado em desacordo desde o início da guerra na Ucrânia e que estão a tentar conquistar os países africanos para o seu lado, que foram duramente afectados pelos aumentos acentuados dos preços dos alimentos e de outros produtos desde o início da guerra entre a Rússia ea Ucrânia, a 24 de Fevereiro de 2022.

Em Teerão, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Nasser Kanani, descreveu a visita como um "novo ponto de partida para reforçar os laços económicos e comerciais entre Teerão e os países africanos”, acrescentando que o Irão e os três países visitados partilham igualmente "pontos de vista políticos comuns”.

Ao mesmo tempo, Teerão reforçou os seus laços com a China e a Rússia, no âmbito de uma estratégia orientada para Leste, enquanto as relações com o Ocidente permanecem tensas, apesar das conversações indirectas com Washington, nomeadamente sobre questões nucleares.

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