Mais de 500 imigrantes ilegais impedidos de entrar em Angola

 

A Polícia de Guarda Fronteira (PGF) na Lunda-Norte impediu, no fim-de-semana, tentativas de entrada ilegal de 569 cidadãos da República Democrática do Congo (RDC) no território angolano, com o objectivo de se instalarem em zonas de exploração de diamantes e atingir a capital do país, Luanda.


Segundo uma nota da Polícia Nacional divulgada, ontem, pela Angop, os imigrantes, acompanhados de 104 crianças, foram expulsos a partir dos postos fronteiriços de Chissanda, Tchicolondo e no Lóvua. Os imigrantes, prossegue a nota, tentavam usar caminhos "fiotes” sem a vigilância dos agentes da PGF. A detenção dos mesmos só ocorreu devido à denúncia dos cidadãos residentes ao longo da fronteira.

A Polícia apela a população no sentido de continuar a colaborar com as autoridades, denunciando, sobretudo, o auxílio à imigração.

A província da Lunda-Norte partilha uma fronteira de cerca de 770 quilómetros de extensão com a RDC.

Reclusos beneficiam da Lei da Amnistia

No âmbito da Lei № 35/22 de 23 de Março, Lei da Am-nistia, promulgada pelo Presidente da República, João Lourenço, 38 reclusos que cumpriam pena no Estabelecimento Prisional da Cacanda, província da Lunda-Norte, foram soltos, recentemente. A informação foi prestada, ontem, no Dundo, pelo juiz presidente do Tribunal de Comarca do Chitato, Baptista Nguenzo, sublinhando que o processo é contínuo e nos próximos dias mais reclusos beneficiarão da referida Lei.

Fez saber que até ao momento, mais de 100 reclusos do Estabelecimento Prisional de Cacanda já beneficiaram da Lei.

Segundo o juiz, esta e outras medidas, vão ajudar a reduzir o excesso de superlotação da cadeia.

O estabelecimento concebido para 480 prisioneiros, continua a registar superlotação, albergando actualmente 574 reclusos.

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