A circulação rodoviária, principalmente de camiões com carga, no troço Cuvango (Huíla) e Cuchi (Cuando Cubango) foi restabelecida, com a conclusão das obras da ponte metálica sobre o rio Cubango.
O responsável da brigada do INEA, na província da Huíla, Adriano Bernardo, explicou, ontem, que, além da substituição das travessas metálicas degradadas pelo tempo e por veículos que por várias vezes excederam a capacidade da ponte, foram, também, feitos reapertos em toda a estrutura.
Adriano Bernardo referiu ainda que a ponte, com 86 metros de comprimento e cinco de largura, está projectada para suportar 35 toneladas, facto que exige dos camionistas que transportam mercadorias no troço Namibe-Lubango-Menongue e vice-versa maior rigor.
"Estão, desde a tarde de quarta-feira, repostas as condições necessárias para que a circulação de pessoas e bens na ponte sobre o rio Cubango seja feita com segurança”, sublinhou, para apelar a todos usuários maior responsabilidade em relação ao peso da carga que transportam.
O director municipal de Infra-Estruturas do Cuvango, São Francisco de Assis, garantiu que o controlo e preservação da ponte vai passar a ser feito com regularidade, para que os camionistas com carga acima da capacidade do imóvel sejam aconselhados a não atravessar.
Satisfação dos automobilistas
Dezenas de automobilistas enalteceram o empenho do Executivo em restaurar a ponte sobre o rio Cubango, evitando-se, assim, o risco de desabar e cortar a circulação rodoviária entre as províncias da Huíla e do Cuando Cubango.
O camionista Manuel Tchikanha, ao volante duma Volvo, com 25 toneladas de milho, disse à nossa reportagem, que já não há risco em utilizar a ponte, devido à reparação e reposição das travessas que se encontravam danificadas, há vários meses.
Manuel Tchikanha aconselhou os demais automobilistas no sentido de supervisionarem a carga um dos outros e fazer com que todos possam respeitar as toneladas que a ponte restaurada suporta.
António Cassinda, que transporta regularmente passageiros e carga num mini-autocarro entre Lubango-Menongue, defendeu a colocação de quebra molas em cada lado da ponte, para reduzir o excesso de velocidade de certos automobilistas de viaturas pesadas e ligeiras.