O jovem estudante do Instituto Superior Politécnico Lusíada, no Lobito, Joaquim Manuel considerou o Acampamento Provincial Multidisciplinar da Juventude do Ensino Médio e Superior (Aprojovem) um momento ímpar, por ter permitido discutir vários assuntos. "Os debates mostraram que a política não se faz apenas durante os processos eleitorais, mas está também presente em acções próximas aos alunos”, disse, desafiando estes últimos a reflectirem sobre cidadania enquanto direitos civis, sociais e políticos.
Durante o certame, foi ainda promovido um amplo debate para evidenciar que a política está presente em diversas situações. Desenvolveram-se várias estratégias articulando teoria com actividades práticas, para motivar os alunos a perceberem a importância desse tema na sociedade democrática, sublinhou.
Para o jovem estudante, com este género de organização, busca-se compreender como se dá o engajamento dos jovens por meio dos mecanismos estabelecidos nas formas de representação política (organizações estudantis, do movimento estudantil, sindicatos etc.), de modo a possibilitar que jovens tomem uma posição de luta, tendo em vista ideias de transformação da sociedade e do Estado, em geral.
A estudante do Instituto Politécnico do Lobito, Cíntia Júnior, disse que o Aprojovem constitui-se como um espaço de capital importância, para a juventude, na medida em que permite aprimorar os mecanismos de diálogo inclusivo e, principalmente, potenciar a juventude em relação à situação sócio-económica da província, tomando contacto de perto com as várias acções que têm sido levadas a cabo pelo Executivo, cuja finalidade é de garantir a melhoria das condições de vida das populações.
Ao discursar na cerimónia de abertura do II Acampamento Multidisciplinar da JMPLA, o primeiro secretário provincial de Benguela do MPLA, Luís Nunes, disse que o encontro tinha como propósito promover o diálogo e reflexão em conjunto, acerca dos enormes desafios que a juventude enfrenta, numa perspectiva da busca das melhores soluções.
O político considerou de "extrema importância” os debates subordinados a vários temas agendados, esperando que sejam meios privilegiados para a interpretação correcta dos constrangimentos que afligem a sociedade, sobretudo a juventude.
O também governador provincial de Benguela elogiou a JMPLA pela busca destes caminhos válidos de progresso, por iniciativas como estas, em particular, onde a interacção entre a juventude de diferentes quadrantes da sociedade abre portas à inclusão e à participação de todos na resolução dos problemas.
"Sabemos que os jovens têm aspirações imediatas e, por este facto, somos chamados a ouvir-vos, de forma atenciosa e emergente para, em conjunto, serem encontradas as melhores respostas, tendo por base um diálogo permanente”, referiu Luís Nunes.
"Temos ainda muito por fazer e só com a força e o ímpeto característico da classe jovem colocaremos a nossa província no rumo do desenvolvimento que muito almejamos, dando resposta às inúmeras dificuldades que ainda se regista nos sectores da Educação, Saúde, Habitação e principalmente no tocante à ingente necessidade de empregabilidade”, acrescentou.
Afirmou que o programa de governação do MPLA para o quinquénio 2022/2027 contém acções que garantem o desenvolvimento sustentável da população angolana, constituída maioritariamente por jovens.