Juventude angolana na China exortada a preservar o patriotismo

Numa mensagem proferida pela ministra conselheira da Embaixada de Angola na China, Joana de Jesus Feijó, em nome do embaixador Salvador Neto, por ocasião da celebração do 14 de Abril, Dia da Juventude Angolana, a responsável felicitou os jovens pela efeméride.

Reconheceu o papel de destaque que a juventude angolana desempenhou e continua a desempenhar ao longo do processo histórico de Angola, "desde a luta pela conquista da Independência Nacional e Defesa da Soberania”, tendo sublinhado o contributo dos jovens para a "edificação do Estado Democrático e de Direito”, bem como a participação no processo de reconstrução nacional.

Tem sido esta juventude, disse, que de "pedra e cal” e, agora, com conhecimentos científicos sólidos adquiridos na pátria de Mao Tsé Tung e de Xi Jinping, aliada a uma "experiência construtiva e cívica muito rica”, brinda com acções que orgulham a todos angolanos.

"Podemos ver, aqui, não só angolanos, como cidadãos de outras nacionalidades, ávidos em beber um pouco da nossa experiência, razão pela qual exortamos-vos a preservar o sentimento patriótico, com energia máxima e a darem o vosso melhor, espalhando desta feita uma imagem positiva dos angolanos”, acrescentou Joana de Jesus Feijó, durante um acto comemorativo do 14 de Abril, realizado sábado, sob a égide do núcleo do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), na China.

A ministra conselheira considerou que as actividades desportivas e culturais, envolvendo a comunidade de jovens residentes, maioria dos quais estudantes, serviu também de "mensagem muito clara” de que a juventude oriunda de vários pontos da China e de Angola "está unida, forte, coesa” e a dar provas concretas de que sabe muito bem o que quer e para onde vai.

"Vocês enchem-nos de orgulho e demonstram, também, que estão preparados para os desafios e as conquistas do futuro”, confessou, para em seguida ressaltar o apoio incondicional transmitido pelo embaixador Salvador Neto.

"Nesta data, em nome de Sua Excelência, senhor embaixador, felicitamos e saudamos vivamente todos os jovens angolanos que residem na China, que por motivos vários, fazem desta terra a sua nação”, reforçou.


Jovens alinhados com as políticas do Executivo

Por seu lado, o coordenador do núcleo do CNJ-Angola na China, Odair Miguel Júlio, afirmou que o 14 de Abril é uma data em que os jovens se sentem dignos de pertença, tendo sublinhado que a celebração é revestida do espírito de Hoji-ya-Henda.

Disse que a comunidade de jovens residente festeja a efeméride "alinhada às políticas de desenvolvimento do país”, mas, sobretudo, imbuída da necessidade imperiosa de poder "contribuir positivamente para o engrandecimento de Angola”.

Sendo os desafios de servir de "interlocutor dos problemas e ideias da juventude”, um dos principais objectivos do CNJ, disse, os jovens na China mostram-se preparados para cumprir este desiderato.

"Existe o princípio da igualdade, consagrado pela Constituição, de que um angolano dentro e fora do país goza dos mesmos direitos e deveres. Entendemos que faz parte dos nossos deveres contribuir, por isso, a cada instante e em cada lugar, tentamos vender uma imagem positiva de Angola e dos angolanos”, afirmou.

Odair Miguel Júlio acrescentou, por outro lado, que a venda da imagem de Angola no exterior deve ser feita pelos jovens sem mácula, "porque todos os países têm os seus problemas”.

"Queremos fazer tudo ao nosso alcance para contribuir para a eliminação dos problemas”, realçou.

Actividades desportivas e culturais marcaram, de resto, as celebrações do Dia da Juventude Angolana na China.

As festividades tiveram início com um programa de exercícios físicos ao ar livre, realizados no pátio defronte às instalações da Embaixada de Angola, e encerraram com um almoço de confraternização, em que estiveram presentes membros do corpo diplomático, estudantes e convidados.

O coordenador do núcleo do CNJ no país asiático enalteceu o facto de a ocasião ter servido para, entre outros aspectos, reunir a comunidade angolana na China, ouvir dos mais velhos conselhos e relatos da História de Angola, e, também, tendo os jovens aproveitado para partilhar as suas ideias de visão para o país que desejam.

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