Mais de cinco mil estrangeiros entraram no país no ano transacto

O diretor-geral dos Serviços de Migração e Estrangeiros, João António da Costa Dias, revelou, esta terça-feira, que durante o ano de 2022, em termos de circulação de passageiros estrangeiros na fronteira marítima do país, foram registadas as entradas de 1.568 e saídas de 1.567 indivíduos. Já a nível da fronteira fluvial, o país registou, no mesmo ano, a entrada de 4.506 e a saída de 1.786 passageiros estrangeiros.

João António da Costa Dias discursava na abertura do Encontro Metodológico dos Serviços de Migração e Estrangeiros”, que decorre durante dois dias na Universidade do Namibe.

A reunião pretende definir e uniformizar as estratégias de controlo integrado das fronteiras marítima e fluvial, uma vez que o país está inserido numa região em que, se por um lado a marítima é um espaço privilegiado de operacionalização de trocas comerciais de extrema importância para a estabilidade económica do país, é, de igual modo, uma potencial porta de acesso de factores de instabilidade de diversa ordem.

O dirigente apontou a importância atribuída às fronteiras no processo de desenvolvimento, bem como da garantia da segurança nacional, acrescentando, por outro lado, que a fronteira fluvial enquanto estrutura muito usada para a circulação da população nacional e não só, tem sido de igual modo acedida por uma tendência residual de fluxos migratórios de imigração ilegal, mas, também, é um dispositivo de capital importância para o fenómeno do turismo.

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