O Presidente sul-africano, disse, esta segunda-feira, que o seu país mantém uma posição "não-alinhada" em relação à guerra da Rússia contra a Ucrânia, após o embaixador dos Estados Unidos ter acusado o país de fornecer armas ao lado russo.
"A realidade é que o conflito entre a Rússia e a Ucrânia e as tensões que lhe estão subjacentes não serão resolvidos por meios militares. Ele deve ser resolvido pacificamente", disse Cyril Ramaphosa, em comunicado.
Segundo Ramaphosa, a África do Sul procura com a sua posição neutral "contribuir para a criação de condições que tornem possível uma resolução duradoura do conflito", uma posição que em momento algum "favorece a Rússia em detrimento de outros países". E também não quer "pôr em causa as nossas relações com outros países".
"De acordo com a nossa posição relativamente a outros conflitos noutras partes do mundo, a África do Sul acredita que a comunidade internacional deve trabalhar em conjunto para conseguir urgentemente a cessação das hostilidades e evitar mais perdas de vidas e deslocações de civis na Ucrânia", prosseguiu.
Fonte: Jornal de Angola
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