Washington Post revela plano de ataque da Ucrânia em território russo


O Presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, engendrou, “a portas fechadas”, ataques ao território russo , assim como a explosão de um oleoduto que transportava petróleo russo para a Hungria, informou o “The Washington Post”, citando documentos “vazados” do Pentágono.

Os documentos de inteligência, que incluem correspondência pessoal do líder ucraniano e do alto escalão do país, revelam que, apesar das alegações públicas de Zelensky de que armas ocidentais não serão usadas para atacar a Rússia, este planeava usar mísseis de longo alcance para atingir alvos nas profundezas do território russo.

Ao mesmo tempo, o jornal escreveu que, em resposta à sua pergunta sobre os planos do Governo de Kiev de ocupar partes do território russo, Zelensky rejeitou tais relatórios como "fantasias”.

Um documento, rotulado como "altamente secreto”, diz que no final de Janeiro Zelensky sugeriu "conduzir ataques na Rússia” e redistribuir tropas ucranianas para "ocupar cidades fronteiriças russas não especificadas”.

Durante uma reunião com o principal comandante militar ucraniano, general Valery Zaluzhny, o Presidente ucraniano "expressou preocupação” pelo facto de "a Ucrânia não possuir mísseis de longo alcance capazes de atingir os posicionamentos das tropas russas na Rússia”.

Outro documento secreto revela que o Presidente ucraniano sugeriu o uso de drones "para atacar locais não especificados em Rostov”, no Sudoeste da Rússia.

Em meados de Fevereiro, Zelensky propôs explodir o oleoduto Druzhba durante uma reunião com a vice-Primeira-Ministra ucraniana, Yulia Sviridenko.

De acordo com relatórios de inteligência dos EUA, Zelensky disse que "a Ucrânia deveria explodir o oleoduto”.

Parceiros europeus e o Papa

Volodymyr Zelensky foi recebido, ontem, em Berlim, pelo Chanceler alemão, Olaf Scholz, e o Presidente Frank-Walter Steinmeier, naquela que foi a primeira visita do Presidente ucraniano à Alemanha desde o início da guerra no seu país.

A viagem ocorreu um dia depois que a Alemanha anunciou que forneceria armas no valor de três biliões de dólares para Kiev.

Ainda ontem, Zelensky recebeu honra de prestígio, do Prémio Carlos Magno, que reconhece aqueles que mais fazem para promover a unidade europeia. Estão entre os agraciados diferentes personalidades mundiais, como Winston Churchill, o Papa Francisco e Bill Clinton.

O Presidente da Ucrânia esteve antes na Itália, onde manteve um encontro com a Primeira-Ministra italiana, Giorgia Meloni, e foi recebido no Vaticano pelo Papa Francisco.

"Hoje, em Roma, vou reunir-me com o Presidente da Itália, Sergio Mattarella, com a Primeira-Ministra, Giorgia Meloni, e com o Papa. Uma importante visita para a vitória da Ucrânia”, escreveu na ocasião o Presidente ucraniano nas redes sociais.

Kiev é cúmplice de assassinatos de cidadãos russos

A Rúsia está confiante de que a Ucrânia é cúmplice de ataques contra os russos, disse, ontem, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, à televisão Rossiya-1.

Peskov fez estas declarações quando respondia aos comentários do chefe da principal direcção de inteligência do Ministério da Defesa ucraniano, Kirill Budanov, de que Kiev estava pronta para matar russos em todo o mundo.

"Está claro que o regime de Kiev está por trás dos assassinatos. Ele não apenas patrocina esses assassinatos, mas também os organiza, instiga e perpetra”, disse o porta-voz da Presidência russa ao jornalista Pavel Zarubin, do programa "Moscow. Kremlin.Putin”.

Peskov disse, ainda, que a Ucrânia se tornou essencialmente um Estado patrocinador do terrorismo. "A Rússia construirá as políticas tendo isso em mente”.

A declaração de Budanov reafirmou novamente que o Presidente russo, Vladimir Putin, estava certo ao iniciar a operação militar especial, segundo o porta-voz.

Peskov disse que a declaração não tinha precedentes e deveria ser condenada no Ocidente e em outros lugares.

Grupo Wagner

As forças russas repeliram todos os ataques ucranianos perto de Artyomovsk, disse, ontem, o porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, tenente-general Igor Konashenkov.

"O inimigo fez grandes tentativas para romper as defesas das nossas tropas ao Norte e ao Sul de Artyomovsk no dia anterior. Todos os ataques das unidades ucranianas foram repelidos. Nenhuma violação das defesas russas foi permitida”, disse.

De acordo com Konashenkov, as unidades de assalto apoiadas pelas unidades das tropas aerotransportadas continuam a envolver-se em batalhas para tomar as partes ocidentais de Artyomovsk.

"Ao repelir os ataques inimigos, os soldados da 4ª, 200ª brigadas de fuzileiros motorizados e da 6ª divisão de fuzileiros motorizados das Forças Armadas Russas mostraram coragem e heroísmo”, disse o porta-voz.

Fonte: Jornal de Angola

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