Agentes económicos avaliam oportunidades nos oceanos

 
 

O aproveitamento de novas oportunidades na economia dos oceanos e a promoção de preferências comerciais entre os países em desenvolvimento foram os temas principais do Fórum Comercial organizado pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), que aconteceu em Genebra, Suíça.

Com a participação de mais de 100 especialistas em comércio, políticos, funcionários de organizações internacionais, líderes empresariais e representantes da sociedade civil, o Fórum abordou, também, temas ligados à garantia de que as mulheres sejam igualmente beneficiadas pelo crescimento do comércio electrónico e os incentivos às empresas e aos consumidores para a adopção de práticas mais sustentáveis, bem como tornar os sistemas de comércio mais inclusivos, ecológicos e resilientes.

Este segmento vale entre 3 triliões e 6 triliões de dólares, e proporciona pelo menos 150 milhões de empregos directos.

A economia dos oceanos inclui campos tradicionais como a pesca e o transporte marítimo, mas também áreas emergentes como a energia eólica marítima e a biotecnologia marinha.

O Fórum identificará iniciativas e políticas que podem ajudar os países em desenvolvimento a explorar e a proteger o "oceano de oportunidades”. Os recursos marinhos e os meios de subsistência que estes sectores suportam encontram-se ameaçados pelas alterações climáticas, poluição e pela pesca excessiva. Durante o evento, a UNCTAD lançou a Análise sobre o Comércio e o Meio Ambiente 2023.

A UNCTAD criou o Sistema Global de Preferências Comerciais (SGPC) há mais de três décadas para ajudar os países em desenvolvimento a aumentar o comércio entre si e a diversificar e acrescentar valor às suas exportações. Os seus 42 membros representam um mercado de mais de 16 triliões e 20 por cento das importações mundiais de mercadorias.

A UNCTAD é a principal organização das Nações Unidas que lida com comércio e desenvolvimento. É um órgão intergovernamental permanente estabelecido pela Assembleia-Geral das Nações Unidas, em 1964.

Fonte: Jornal de Angola

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