Zimbabwe introduz moeda digital em ouro para estabilizar o dólar local



O Banco Central do Zimbabwe introduziu, na passada segunda-feira, um “token digital lastreado” em ouro como moeda legal.

O objectivo é ajudar a estabilizar o dólar do Zimbabwe e proteger os cidadãos das flutuações cambiais.

Os tokens digitais lastreados em ouro serão uma forma de dinheiro electrónico respaldado pelas reservas de ouro do Zimbabwe, mantidas pelo Banco Central.

A intenção do Banco é permitir que os detentores de dólares do Zimbabwe troquem a sua moeda por tokens lastreados em ouro, oferecendo protecção contra a volatilidade da moeda local.

Durante o ano passado, o valor do dólar zimbabweano caiu significativamente, um dólar dos Estados Unidos da América agora vale aproximadamente 1.000 dólares zimbabweanos, em comparação com 150 dólares zimbabweanos um ano atrás.

Actualmente, o Zimbabwe opera com o dólar zimbabweano e o dólar americano. A inflação no Zimbabwe tem atingido dois e às vezes três dígitos por mais de uma década.

O Presidente do Zimbabwe, Emmerson Mnangagwa, prometeu transformar o país numa economia de renda média até 2030. Os "tokens lastreados” são activos digitais que possuem garantia financeira. Lastro é a garantia, o activo real por trás deste registo digital, o bem ou direito que foi transformado em activo digital.

Descoberta de jazigo de hidrocarbonetos

A petrolífera australiana Invictus Energy anunciou segunda-feira a descoberta de um jazigo de hidrocarbonetos no Norte do Zimbabwe, país que sofre cortes maciços de energia.

Em comunicado, a empresa revela que a análise das amostras confirma a presença de petróleo, hélio e gás natural de "alta qualidade”.

A empresa australiana reavaliou os dados de um estudo realizado na década de 1990 pela multinacional petrolífera americana ExxonMobil, que havia abandonado o seu projecto localizado 240 quilómetros a Norte da capital Harare.

A Invictus Energy assinou um acordo em 2018 com o Zimbabwe que prevê compartilhar a produção com o Governo, já que o país sofre cortes maciços de energia.

Fonte: Jornal de Angola

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