O volume de prémios emitidos pela Empresa Nacional de Seguros de Angola (ENSA) ascendeu, no exercício económico de 2022, a um total de 94 mil milhões de kwanzas, ao passo que a margem de solvência foi de 198 por cento, muito acima do mínimo regulamentado.
Segundo dados da instituição a que o Jornal de Angola teve acesso, a ENSA apresentou em Abril ao accionista os resultados referentes a 2022, ano em que manteve um desempenho positivo, na generalidade dos indicadores de negócio, assim como a liderança de mercado, com uma quota de 33 por cento, apesar dos desafios impostos pela conjuntura nacional e internacional. Os dados apontam que a margem de solvência da empresa é de 198 por cento, muito acima do mínimo regulamentado, o que representa um crescimento de 38 pontos percentuais em relação ao ano 2021, reflectindo a robustez da companhia.
Por outro lado, o volume total de prémios emitidos fixou-se nos 94,4 mil milhões de kwanzas, num ano em que o número de apólices activas cresceu 21 por cento face a 2021. Neste particular, segundo o documento, há ainda a sublinhar o crescimento em 198 por cento registado no seguro de responsabilidade civil, e em 89 por cento nos seguros de danos em coisas, bem como em 36 por cento nos seguros de acidentes pessoais e viagens. A cresce-se, ainda, o crescimento em 14 por cento registado nos seguros de doenças e em 5 por cento do seguro automóvel. Quanto aos custos com sinistros, o documento sustenta que estes atingiram cerca de 33 mil milhões de kwanzas, traduzindo-se numa sinistralidade de 35 por cento, o que representa uma redução de 5 por cento em relação a 2021.
O resultado técnico apurado do seguro directo conheceu um crescimento de 3 por cento face ao ano anterior. O resultado foi de cerca de 9,6 mil milhões de kwanzas.
Quanto às actividades realizadas, em 2022, previstas no Plano Estratégico 2020-2022, procedeu-se ao lançamento de dois novos produtos, nomeadamente o Seguro de Saúde Yami e Auxílio ao Funeral. Procedeu-se, igualmente, ao lançamento da App ENSA Seguros.
Fonte: Jornal de Angola
Tags
Economia