O julgamento da directora do Gabinete Provincial da Saúde na Huíla, Luciana Guimarães, e de mais dois funcionários envolvidos em crimes de peculato e falsificação de documentos, iniciado quarta-feira, no Tribunal de Comarca do Lubango, foi suspenso, por se considerar ser premente ouvir novos declarantes.
A fase de produção de provas vai retomar no próximo mês, de acordo com a decisão do juiz da causa. O Jornal de Angola apurou que devem ser ouvidos mais três declarantes do processo.
O advogado de defesa de Luciana Guimarães, José Carlos, disse que, através das novas alegações, houve a necessidade de se "arrolar novos indivíduos”.
Segundo ele, é preciso que essas pessoas possam ser ouvidas para ajudar a compreender melhor o que realmente aconteceu com a gestão dos valores em referência, sendo o prazo de 15 dias suficiente para a notificação dos indivíduos.
Já o advogado de Hélio Chiangalala, Kito Fernandes, disse que se efectuou a produção de provas, apesar de haver insuficiências na fase de instrução preparatória, na medida em que havia sujeitos que deveriam ser chamados para melhor esclarecimento.
Fonte: Jornal de Angola
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