Empresários do ramo da aquicultura, pesca artesanal e da produção agrícola, na província do Bengo, elogiaram, sábado, em Caxito, a medida tomada pelo Executivo de isentar alguns profissionais do novo preço de compra de combustível.
O aquicultor King Salomon, um empresário israelita, que exerce as actividades numa fazenda localizada nos arredores da vila de Caxito, está ansioso para receber o seu cartão de subvenção de combustível, uma vez que, em média, por mês, gasta perto de dois milhões de kwanzas.
"Estava muito preocupado com esse aumento, porque gasto muito dinheiro durante o mês, posso chegar até dois milhões de kwanzas, por isso preciso deste documento”, sublinhou.
O empresário disse que actua em Angola há 18 anos e emprega cerca de 250 angolanos nos trabalhos de produção agrícola e de aquicultura. Acrescentou que, actualmente, tem uma produção que varia entre 40 e 60 toneladas de cacusso por mês, razão pela qual apela ao apoio do Governo angolano. "Tenho muita produção, lamento muito quando vejo a importação do produto que eu posso fornecer ao mercado nacional”.
O responsável da Fazenda Nova Agrolider, que não aceitou se identificar, disse que a medida vai ajudar a fomentar a actividade produtiva.
Alberto Bingo, estudante de História, defende o reforço dos transportes públicas, para que a população não tenha muitas dificuldades em deslocar-se. "Temos familiares que andam em carro próprio e muitos trabalham em Luanda, esses terão a vida muito mais difícil, caso não se reforce os transportes públicos”.
A munícipe Laurinda Capemba defende o aumento da fiscalização para que os taxistas e mototaxistas não aumentem o preço.
O Governo angolano anunciou, quinta-feira, a subida do preço do litro de gasolina de 160 para 300 kwanzas. A medida entrou em vigor na madrugada de sexta-feira e não afecta sectores ligados à produção nacional, transportes públicos, nem taxistas e mototaxistas.
Fonte: Jornal de Angola
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