Defendido o reforço da Educação Ambiental


A secretária de Estado para a Acção Climática e Desenvolvimento Sustentável defendeu, sexta-feira, em Luanda, o reforço da educação ambiental nas comunidades.

Paula Francisco, que falava na II Conferência Internacional de Direito do Ambiente, organizada pela Universidade Agostinho Neto, disse ser necessário que se continue a trabalhar, de forma integrada e multissectorial, nos programas de desenvolvimento do país e no fortalecimento dos que estão em curso.

Segundo a secretária de Estado para a Acção Climática e Desenvolvimento Sustentável, pelo seu engajamento a nível das convenções e dos grupos subsidiários, Angola está colocada na vice-presidência do painel inter-governamental para as alterações climáticas.

Referiu que, do pacote legislativo, recentemente aprovado pelos órgãos de Estado, foram partilhadas questões relacionadas ao Observatório Climático, às estratégias sobre as Alterações Climáticas, Educação e Consciencialização Ambiental.

Sobre o debate de questões ambientais na academia, Paula Francisco considerou ser relevante, acrescentando que representa um dos pilares dentro da estratégia de combate às alterações climáticas, que tem a ver com pesquisa e investigação científica.

"Isto leva-nos a olhar para os mecanismos de reflorestação e termos os inventários cada vez mais presentes, do ponto de vista digital, para controlarmos e mitigar as nossas emissões a nível nacional”, disse Paula Francisco. A II Conferência Internacional de Direito do Ambiente, realizada na Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto, referiu, leva, também, a uma reflexão de como devem ser tratadas questões relacionadas à educação ambiental. No que toca ao debate sobre "A transição energética - Um desafio à política global para acção climática”, um dos temas apresentados durante o evento, disse que tudo passa pela consciência.

A II Conferência Internacional de Direito do Ambiente teve como objectivo compreender o quadro do ambiente em Angola, o tratamento que tem sido dado aos novos desafios, como os ligados ao direito climático na arena internacional e as diversas formas de obtenção de energia renovável.

Fonte: Jornal de Angola

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