O presidente do Sindicato dos Jogadores de França (UNFP) deixou um aviso, em jeito de recado, ao Paris Saint-Germain devido ao caminho que o clube escolheu para pressionar o internacional francês a renovar contrato, com a exclusão do estágio no Japão.
Segundo o jornal digital Maisfutebol, na edição de ontem, a instituição que vela pelos direitos dos atletas, aconselha o clube francês a cumprir as cláusulas do contrato. "Se as duas partes não chegarem a um acordo para uma saída da crise, teremos de exigir o cumprimento dos contratos".
"Faremos de tudo para permitir que Mbappé treine normalmente, provavelmente até obrigando o clube a jogar com ele porque senão seria assédio. Passaria a ser ilegal em termos de direito laboral, alinhado por motivos que não são desportivos", afirmou Philippe Piat à RMC Sport.
O dirigente do Sindicato reconheceu que o PSG está protegido pelos regulamentos durante o mercado de transferências, mas avançou que tudo muda a 1 de Setembro.
"É uma guerra de desgaste. A situação regulamentar permite ao clube fazer o que quiser com o seu plantel. Depois de 1 de Setembro, as coisas têm de voltar atrás", esclareceu, destacando que a lei limita tempo.
"Até terminar a janela de transferências, a 1 de Setembro, não há problemas com o plantel. A lei permite ao clube gerir o seu plantel até um determinado momento. Depois disso, não podem fazer o que querem", concluiu.
Recorde-se que o PSG quer evitar que Mbappé saia a custo zero em 2024, mas o jogador já deu conta da indisponibilidade para prolongar a ligação ao emblema parisiense.
De resto, o futuro do francês, tem sido alvo de muita discussão nas últimas semanas. O atleta não quer renovar o contrato com o PSG, e o clube francês aponta à renovação. Se o jogador não prolongar o vínculo, vai ser vendido a outro clube neste mercado de Verão.
Al Hilal supera cláusula de rescisão
O Al Hilal está disposto a cometer uma autêntica loucura para contratar o francês Mbappé. Depois de ter sido noticiado que o clube saudita fez uma proposta ao PSG, eis que saem agora à luz os valores absurdos do contrato para o dianteiro.
Segundo James Benge, jornalista da CBS Sports, além dos 300 milhões de euros que pagarão ao clube francês como taxa de transferência, o conjunto saudita coloca em cima da mesa um salário anual de 700 milhões de euros, o que equivale a 13 milhões por semana. Além disso, o Al Hilal permitiria ainda a Mbappé que ficasse apenas um ano na Arábia Saudita e se mudasse para o Real Madrid no próximo Verão e na condição de jogador livre.
A mesma fonte revela ainda que o francês quer um contrato de longa duração e os sauditas estão dispostos a oferecê-lo.
Com esta proposta está à vista aquela que pode ser a transferência mais cara de sempre na história do futebol. Fabrizio Romano, especialista em questões de mercado, escreveu na edição de ontem que o Al Hilal "está louco pelo atleta".
Segundo a mesma fonte, o clube que é orientado por Jorge Jesus colocou em cima da mesa uma proposta que bateria o valor pago pelo PSG ao Barcelona por Neymar.
Fabrizio Romano escreve ainda que o Al Hilal não estabeleceu qualquer tipo de contactos com Kylian Mbappé, que tem mais um ano de contrato com o PSG.
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