O técnico brasileiro José Neto, 53 anos, renovou nesta quinta-feira, por mais um ano, contrato com o Petro de Luanda, para continuar a dirigir os destinos da equipa sénior masculina de basquetebol.
Em final de contrato, as duas partes sentaram-se à mesma mesa e decidiram colocar o preto no branco. A duração do contrato é curta por coincidir com o término do mandato da actual direcção do clube, presidido por Tomás Faria.
Mesmo tendo fracassado na Basketball Africa League (BAL), cuja conquista era um dos principais objectivos dos tricolores, José Neto volta a merecer a confiança da direcção para dar continuidade ao projecto.
Em três épocas à frente dos petrolíferos, o timoneiro venceu todas as provas domésticas e estabeleceu um recorde de vitórias nunca antes visto em competições nacionais, facto que mereceu satisfação por parte da massa associativa dos petrolíferos.
Com a renovação, Zé Neto, como é chamado nas lides do basquetebol, vê como uma das prioridades da época, definidas pela direcção e por si, a conquista da BAL.
Pois, um dos propósitos do treinador é erguer o almejado título.
Na gala realizada pelo clube no domingo passado, o técnico garantiu que o Petro de Luanda sempre esteve nas suas prioridades.
"O Petro sempre foi minha prioridade e gostaria muito de deixar o clube com a conquista da BAL, de forma a coroar todo o trabalho que foi desenvolvido durante estes três anos em que estou aqui. Tivemos uma época boa em que conquistámos todas as provas que tínhamos pela frente no que internamente diz respeito, mas na verdade, ficou aquele sabor amargo por não termos conquistado o nosso principal objectivo. Agora é levantar a cabeça, analisar o que correu mal e continuar a trabalhar”.
A trabalhar no país há três anos, José Neto disputou 109 jogos, obteve 102 vitórias e sete derrotas. No percurso da carreira ao serviço do clube do Eixo Viário, conquistou três campeonatos nacionais, três supertaças e duas taças de Angola, tendo marcado presença na BAL por três ocasiões ocupando o terceiro, segundo e quarto lugar da prova.
Fonte: Jornal de Angola
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