O Grupo D das eliminatórias ao Mundial FIFA 2026 onde está inserido os Palancas Negras, mercê do sorteio realizado, quinta-feira, em Abidjan, mereceu reacções distintas de dois antigos capitães da Selecção Nacional “AA”. Trata-se de Fabrice Maieco “Akwá” e Carlos Alonso “Kaly”. O primeiro antevê dificuldades e o segundo acredita existir possibilidade de qualificação.
O antigo goleador dos Palancas Negras enumerou as dificuldades que o combinado nacional pode enfrentar nesta qualificação.
"É um grupo complicado, difícil, porque, hoje, não há grupos nem equipas fáceis. A selecção de Cabo Verde desde que me conheço como jogador ou adepto não me lembro de termos calhado com a mesma para a qualificação de alguma competição”, afirmou.
Segundo Fabrice Maieco "Akwá”, "a novidade acaba por ser Cabo Verde, porque os Camarões e as outras selecções (Líbia, eSwatini e Ilhas Maurícias) têm sido habituais a jogar com os Palancas Negras, em qualificações quer seja para o CAN quer para o Mundial”.
Já o antigo defesa central Kaly, o sorteio foi favorável para a Selecção Nacional, porque os Camarões não apresentam o mesmo nível competitivo de outros tempos.
"Um sorteio é sempre uma questão de sorte. Sabemos que as equipas favoritas são as mais fortes, as cabeças de série, calhou-nos a selecção dos Camarões, acho que até neste aspecto tivemos sorte, porque os Camarões não estão com aquela pujança de outros tempos. Acho que como cabeça de série é uma selecção que podemos também nos bater de igual para igual”, destacou.
De acordo com o antigo líder da defesa dos Palancas Negras, Cabo Verde surge na segunda posição, em relação aos adversários que podem criar algumas dificuldades aos pupilos de Pedro Gonçalves.
"O grupo me parece ser equilibrado. Coloco quatro selecções a lutar pelo primeiro lugar. Não devemos esquecer que Cabo Verde está numa excelente fase e a qualificação para o próximo CAN diz tudo. Acho que podemos ter quatro equipas lusófonas no próximo CAN, o que seria algo extraordinário”, concluiu.
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