Distrito Urbano do Sequele vai ter mais cinco mil moradias

 
Uma nova urbanização, com cinco mil moradias, começa a ser construída, este mês, no Distrito Urbano do Sequele, município de Cacuaco, em Luanda. A urbanização vai denominar-se “Onzo Yami” (A minha casa) e as obras estão avaliadas em 198 mil milhões de kwanzas (375 milhões de dólares), financiadas pela empresa Organizações Ribeirinho.

O projecto habitacional faz parte de um programa de construção de 60 mil habitações sociais em dez províncias do país.

A ser construída numa área de 300 hectares, a urbanização vai incluir cinco mil vivendas de tipologia T3 e T3+1, com infra-estruturas destinadas à educação, saúde, lazer, entretenimento e comércio.

As residências vão ser de alvenaria de bloco de betão armado e terão 120 metros quadrados, num espaço total de 175 metros quadrados.

Entre os equipamentos a serem construídos constam, ainda, igreja, biblioteca, creches e parques infantis, centro cultural, piscinas públicas, Casa da Terceira Idade e da Juventude, estrutura para albergar o Serviço Integrado de Atendimento ao Cidadão (SIAC), hotel, shopping, restaurantes, agências bancárias e um Posto de Abastecimento de Combustível.

O presidente do Conselho de Administração das Organizações Ribeirinho, Hernâni José Ribeiro, que apresentou em exclusivo a planta do projecto ao Jornal de Angola, disse que se trata de uma urbanização com casas de média renda e com vários serviços integrados.

Hernâni José Ribeiro referiu que o projecto está aberto a todos os interessados e que "vai ser um local onde os residentes vão ter qualidade de vida e segurança garantidas”, por ter espaços reservados para construção de Posto de Polícia e de um destacamento do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros.

"Estamos a garantir condições para que os residentes se possam sentir integrados e protegidos, com escolas, postos de saúde, parques, sala de cinema, serviços públicos para evitar que se desloquem para outras localidades a fim de tratar assuntos do seu interesse”, explicou.

Início das obras

As obras das moradias arrancam este mês, após o lançamento da primeira pedra do projecto, revelou o PCA das Organizações Ribeirinho, para acrescentar que decorrem os últimos detalhes para a finalização das casas-modelo.

"Os interessados vão poder manter contacto com a ideia daquilo que estamos a oferecer nestas casas-modelo, que vão ainda albergar a área de vendas”. O financiamento é com fundos próprios e as casas vão ser erguidas pela construtora chinesa Guizhou 7ª Construção e Engenharia Angola (CEG).

Sobre os preços das moradias e espaços para o comércio, Hernâni José Ribeiro disse estarem "ainda” a ser avaliados. "As residências vão ser entregues com todos os compartimentos que se impõem e não serão permitidas alterações que desvirtuem o projecto”.

Referiu que se pretende, com este e futuros projectos, juntar aos esforços do Executivo e outras entidades que visam reduzir as dificuldades de aquisição de moradias, no âmbito do Programa de Fomento Habitacional.

"Queremos participar deste processo, que é determinante para o desenvolvimento do país, oferecendo mais opções ao sector imobiliário, minimizando o problema de escassez de habitação e contribuir para o crescimento ordenado da cidade de Luanda”, notou Hernâni José Ribeiro, para concluir que se trata de uma pequena cidade com todos os serviços à disposição dos residentes e da comunidade ao redor.

O PCA das Organizações Ribeirinho garantiu que vai ser uma urbanização onde as ruas vão estar devidamente equipadas, com asfalto, sistema de sarjetas, quebra-molas, sinalização rodoviária vertical e horizontal, iluminação pública, áreas verdes e outras infra-estruturas que promovem o bem-estar, o desporto e a cultura.
Fonte: Jornal de Angola

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