Os constantes assaltos que ocorrem nas zonas do EMGE e Kudimuena, no bairro Prenda, Distrito Urbano da Maianga, estão a tirar o sono aos moradores.
Essas zonas são consideradas pelos moradores as mais críticas em matéria de crimes, principalmente desde o início deste ano, em que indivíduos desconhecidos usam armas de fogo, assaltam e submetem a torturas severas as vítimas.
O caso mais recente de assassinato protagonizado por esses marginais ocorreu, na semana finda, tendo a vítima, um jovem, de 27 anos, sido golpeada várias vezes com faca.
Segundo fontes próximas ao jovem assassinado, o caso foi protagonizado por quatro meliantes não identificados, na rua das Acácias, no perímetro entre a zona do EMGE e o Largo do Kudimuena.
Quando foi atacado, por volta das 2h00, de quarta-feira, a vítima, que era membro das Forças Armadas Angolanas, estava a 50 metros de casa, ao sair do serviço.
"Depois de o mandarem parar, os marginais começaram a agredi-lo e a desferir vários golpes com faca e catana na cabeça, abdômen e nas costas, provocando 14 perfurações no corpo”, explicou um familiar.
A fonte familiar avançou que o homem, após começar a sofrer agressões, ainda gritou por socorro, mas a ajuda não chegou a tempo. "Ele resistiu ao roubo do telemóvel, o que enfureceu os marginais”, contou.
Depois de socorrido para o Hospital do Prenda, a vítima não suportou os ferimentos.
Polícia garante travar marginais
Em função dos vários assaltos, os moradores pedem à Polícia Nacional para reforçar o patrulhamento na zona, para devolver o sentimento de paz e tranquilidade.
Em resposta, o comandante da 20ª Esquadra do Prenda, inspector Bringel Panzo, que visitou a zona do assassinato, garantiu que a corporação está a intensificar os patrulhamentos apeados, sobretudo no período nocturno.
Mas, o comandante apelou para uma maior participação dos munícipes no combate à criminalidade, desempenhando o papel do primeiro polícia na sua zona, denunciando os criminosos.
No âmbito do Programa de Policiamento de Proximidade, Bringel Panzo disse que a Polícia tem em carteira um plano de reuniões com as comunidades, onde deverão discutir sobre os principais problemas que afligem a zona.
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