Petróleo: Preços aliviam com dados da China e EUA


Os futuros do petróleo Brent caíam 0,40 dólares, ou 0,5%, para os 78,07 dólares por barril às 1005 TMG e o petróleo West Texas Intermediate também caíram 0,40 dólares, ou 0,5%, para os 73,46 dólares por barril. "Os investidores no petróleo devem ficar cautelosos antes do IPC dos Estados Unidos e da série de dados económicos da China mais tarde nesta semana", disse a analista da CMC Markets, Tina Teng, sobre os dados da inflação que deverão ser divulgados na próxima quarta-feira.

Nos Estados Unidos, os dados de sexta-feira apontaram para os menores ganhos de emprego em dois anos e meio, mas um forte crescimento salarial.

Os números deverão manter a Reserva Federal dos Estados Unidos a caminho de aumentar as taxas de juro na sua reunião de Julho.

Os preços de fábrica na China caíram ao ritmo mais rápido em mais de sete anos em Junho, segundo dados do Governo, numa altura em que a recuperação da segunda maior economia do mundo abrandou.

No entanto, os preços do petróleo poderão recuperar após a OPEP+ ter anunciado planos para reduzir ainda mais a oferta, acrescentou Teng.

As referências do petróleo ganharam mais de 4% na semana passada, atingindo os valores mais elevados desde Maio, ao subirem pela segunda semana consecutiva, após os maiores exportadores de petróleo do mundo, Arábia Saudita e Rússia, se terem comprometido a aprofundar os cortes na oferta em Agosto.

A Arábia Saudita prolongará o seu corte de produção de 1 milhão de barris por dia até Agosto e a Rússia reduzirá as exportações de crude em 500 mil barris por dia. Em vez de cortar a produção, a Rússia vai usar o crude para produzir mais combustível para satisfazer a procura interna, disse uma fonte governamental à Reuters na sexta-feira.

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