Polícia detém suspeitos de sequestro e roubo

 


Efectivos da Polícia Nacional detiveram três indivíduos sob suspeita de terem raptado dez cidadãos e receberem os cartões multicaixa para se apropriarem do dinheiro.

O porta-voz do Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional, superintendente Nestor Goubel, que falava, ontem, no acto de apresentação dos indivíduos, disse que a detenção foi possível no âmbito das micro-operações realizadas por efectivos da Esquadra da Camama, acrescentando que prosseguem as deligências para a detenção do outro elemento do grupo.

Nestor Goubel explicou que os indivíduos se dirigiam aos terminais de pagamento automático e depois dos cidadãos levantarem dinheiro um deles simulava pedir explicações sobre determinada zona e a conversa evoluía para a troca de moeda estrangeira, sobretudo dólar e euro, acabando por convencer as vítimas a irem a outro local para a transação.

Um dos comparsas, acrescentou, surgia com a viatura, como se fosse táxi, e ao longo do caminho eram ameaçados de morte e recebidos os cartões multicaixa para fazerem levantamentos.

O grupo protagonizava as suas acções no bairro do Zango, na Camama e em outras zonas onde notavam presença de pessoas a levantarem dinheiro nos terminais de pagamento automático.

Nestor Goubel aconselha os cidadãos no sentido de redobrarem os cuidados quando usarem terminais de pagamento automático e a não se deixarem enganar com promessas de lucros fáceis, nem aceitarem boleias oferecidas por desconhecidos.

Um jovem de 21 anos, que foi assaltado, há dias, pelo grupo, explicou que foi ao multicaixa, na zona da Camama, levantar dinheiro para fazer compras para o pequeno almoço, tendo sido abordado e, sob ameaça de morte, colocado numa viatura Toyota Corola e, ao longo do trajecto, foi-lhe recebido o cartão multicaixa, com o qual levantaram cerca de 200 mil kwanzas.

Um dos integrantes do grupo explicou que actuavam, de forma concertada, há mais de um mês, partindo do bairro Palanca, onde residiam. Os detidos, refira-se, são cidadãos do Congo Democrático e encontram-se em Angola há mais de cinco anos de foram ilegal.

Fonte: JA  

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