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Os sul-africanos partiram, este domingo, para este encontro com o apoio do público nas bancadas. Tinham também um histórico favorável com seis vitórias, em todo tipo de competição, e sabiam que Angola nunca tinha conseguido ganhar em terras de Nelson Mandela.
Todavia, as coisas viriam a mudar num dia em que talvez os Bafana Bafana contassem que fosse de festa no próprio quintal. Aureliano Depú tinha outros planos.
A Palanca Negra, que se move em silêncio na área, voltou a fazer das suas, sem dar tempo aos defesas para ajustes; fez o que melhor sabe fazer ao colocar a bola na baliza dos anfitriões. Não foi falta de aviso. O ano passado terminou com cinco golos marcados, mas as selecções da África Austral não a quiseram levar a sério e tal como antes acabaram por pagar caro.
O goleador com um apetite insaciável, para o qual ninguém tem tido resposta, rematou oito vezes para o fundo das redes dos guardiões adversários nesta edição da Taça Cosafa. No total, são 13 para conta pessoal.
O internacional angolano, que pertence aos quadros do Gil Vicente, na liga portuguesa, joga por empréstimo no Vovjodina, da Sérvia, tem 25 anos, e já deu sinais da qualidade que possui em solo nacional ao serviço do Recreativo da Caála e do Sagrada Esperança.
Os angolanos vibraram aos 43' e aos 62, e aos 81’, Milson, outro dos talentos que brilha em solo da antiga Jugoslávia, pelo Estrela Vermelha, fez o golo da tarde ao cobrar um livre que descreveu uma trajectória perfeita para completar o resultado.
Com este resultado, os pupilos de Pedro Gonçalves chegam ao segundo troféu consecutivo na Taça Cosafa, empatando com África do Sul (cinco), no palmarés, (1999, 2001, 2004, 2024 e 2025), atrás dos seis do Zimbabwe e sete da Zâmbia.