A situação de insegurança alimentar está a tornar-se alarmante na África Ocidental e Central, com mais de 41 milhões de pessoas em risco durante a época de escassez deste ano.
A instituição financeira atribuiu a alta incidência de desnutrição na região à fragilidade e conflito, altos níveis de pobreza, aceleração da mudança climática, baixa produtividade agrícola e degradação ambiental.
O último alerta sobre a insegurança alimentar foi também divulgado pelo Programa Alimentar Mundial (PAM), que estima em até 48 milhões de pessoas na África Ocidental e Central, pois os esforços para conter a inflação contribuem para a escassez de alimentos.
Resiliência
Para resolver esta situação, o Banco Mundial adoptou uma abordagem regional para aumentar a resiliência do sistema alimentar, principalmente realocando fundos de operações em andamento, accionando a Componente de Resposta a Emergências (ERC), mobilizando fundos de resposta a emergências da Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA ) Janela Especial de Financiamento de Resposta a Crises (CRW ERF), e trabalhar com actores humanitários para monitorar a insegurança alimentar e projectar Planos de Preparação para Segurança Alimentar.
Espera-se que o Programa de Resiliência do Sistema Alimentar da África Ocidental (FSRP) aplique cerca de 766 milhões de dólares para beneficiar mais de quatro milhões de pessoas em toda a região.
O objectivo é aumentar a produtividade agrícola por meio da adopção de tecnologias inteligentes para o clima, promover cadeias de valor inter-regionais e desenvolver a capacidade de gestão de riscos agrícolas na região.