De acordo com o governante, trata-se de investimentos que vão permitir também que a região da África Austral tenha energia a menor custo, sendo, por isso, relevante trabalhar com instituições financeiras que dispõem de "competências e background neste tipo de processos, tal como o Banco de Moçambique”.
Segundo o ministro, mais de 560 milhões de pessoas vivem sem acesso à energia na África Austral, facto que representa um desafio e uma oportunidade para o país, frisando que Moçambique tem exportado quantidades superiores a 1.000 MW de energia, estando, ao mesmo tempo, a investir no aumento da capacidade de transferência.
"Somos um país que dispõe de um elevado potencial energético e hídrico, assim como detemos fontes renováveis e gás natural, ainda pouco explorados, mas que podem responder às necessidades internas e externas”, secundou.
O governante moçambicano fez saber que, no país, existem projectos de infra-estruturas de electrificação com a África do Sul e o Zimbabwe, frisando também que foi reforçada a ligação com o Eswatini, no âmbito do projecto Motraco.